Eleito um dos melhores livros do ano pela Esquire, The Spectator e Publishers WeeklyFinalista do Women's Prize for Non-FictionUma narrativa fascinante sobre o que significa ser humano em um mundo transformado pela inteligência artificial, revelando os perigos e as desigualdades causados por nossa crescente dependência das decisões automatizadas.Um poeta britânico, um entregador do UberEats norte-americano, uma médica indiana e uma ativista chinesa no exílio a princípio parecem não ter nada em comum. Mas, na verdade, eles estão ligados por uma experiência semelhante: todos tiveram a vida profundamente afetada pela inteligência artificial. Em Refém do algoritmo, Madhumita Murgia mostra como os sistemas automatizados estão remodelando vidas em todo o mundo - de tecnologias que rotulam crianças como futuros criminosos até um aplicativo que ajuda a fornecer diagnósticos a comunidades indígenas em regiões remotas.A IA vai além dos modelos generativos de texto. Ela já invadiu nosso cotidiano, desde os chatbots geradores de linguagem, como o ChatGPT, ao uso que as redes sociais fazem de suas ferramentas para analisar o comportamento do usuário. Mas seus efeitos mais maliciosos estão por toda parte, influenciando não só nossos relacionamentos interpessoais, como também a educação dos nossos filhos, o trabalho, as finanças, os serviços públicos e até as decisões que esbarram em questões de direitos humanos.Ao dar voz a pessoas comuns em locais muito distantes do Vale do Silício, Murgia explora o impacto de tecnologias poderosas na sociedade em geral. A IA não é o futuro: ela é o presente, e seus efeitos já podem ser sentidos. A forma como os algoritmos serão regulados nos próximos anos terá desdobramentos profundos sobre todos nós, e ainda não sabemos quais valores, princípios e limites devemos impor a eles.O advento da inteligência artificial já está mudando o que significa ser humano - e este livro revela o que pode acontecer se não lutarmos para definir os limites de nossa humanidade.