Em 24 de maio de 1802, nas catacumbas de santa Priscina, sob três placas de terra, descobriu-se uma sepultura inviolada. O sarcófago trazia os símbolos do martírio pintados em vermelho - âncora, seta, lança, palma e lírio - com a seguinte inscrição: lumena - pax te - fi. Tratava-se certamente de uma modificação da frase por motivo de despistamento. A leitura correta seria: pax tecum Filomena (a paz esteja contigo, Filomena). Aberto o sarcófago, verificou-se que se tratava de uma menina de 12 a 13 anos, cujo crânio tinha sido fraturado por um instrumento contundente, possivelmente uma clava romana. Ao lado do corpo, achava-se um vidro com uma porção de sangue ressequido.