A saúde existencial exige um árduo processo de transformação de atitudes e de sustentação de renúncias para que a manutenção do status quo não sirva como o impeditivo das mudanças. Há de se salientar que o que considero como "cura" nesta obra pode ser substituído por "cuidado vigilante para comigo e para com os outros". Assim, encontro uma maneira de - em vez de perseguir "curas milagrosas" em relação aos processos autodestrutivos - utilizar o cuidado como principal trilha a ser percorrida na laboriosa peregrinação pela conquista da saúde existencial.Nesse sentido, o público de interesse deste livro são os EducaDores, aqueles que "educam as dores". Em outras palavras, profissionais da saúde e da educação, pais e mestres, filhos e aprendizes e pessoas que se interessam pela jornada da conquista da saúde existencial.