A leitura desta obra é aconselhada para o leitor interessado nas pesquisas no campo da maternidade realizadas nas oficinas terapêuticas Ser e Fazer. O resultado desse período configurou-se profícuo, pois as autoras delinearam não somente a Clínica Winnicottiana da Maternidade, com seus muitos rostos, como também o Estilo Clínico Ser e Fazer, assinatura pessoal de uma clínica que nasceu das pesquisas no Instituto de Psicologia da USP. O convite desta obra é para que o leitor repense a noção de identificação, propondo movimentos no sentido de um criar/encontrar uma visão do homem como ser capaz de se sensibilizar de forma direta e imediata com a presença viva do bebê, acreditando que, numa sociedade mais humana, a teoria da libido ou a idéia de que o filho é inevitavelmente o falo materno serão desmascaradas em seus fundamentos ingênuos e perversos.