SEXUALIDADE E ALIANÇA NA CONTEMPORANEIDADE - NEM ÉDIPO, NEM BARBÁRIE: UMA CONTRIBUIÇÃO GENEALÓGICA AO DEBATE PSICANALÍTICO

SKU B31077
SEXUALIDADE E ALIANÇA NA CONTEMPORANEIDADE - NEM ÉDIPO, NEM BARBÁRIE: UMA CONTRIBUIÇÃO GENEALÓGICA AO DEBATE PSICANALÍTICO

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    • 1
      Autor
      Eduardo Ponte Brandão Indisponível
    • 2
      Editora
      JURUÁ EDITORA Indisponível
    • 3
      Páginas
      256 Indisponível
    • 4
      Edição
      2 - 2012 Indisponível
    • 5
      Ano
      2012 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      15 x 1.4 x 21 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788536236445 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
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É sabido que no debate público a respeito das alianças contemporâneas, especialmente no momento em que homossexuais reivindicaram direitos de família na França, boa parte dos psicanalistas manifestaram-se contra tais mudanças. Para tanto, entrincheiraram-se no Édipo que, sem dúvida, ocupa lugar central na psicanálise desde Freud, considerando-o como contraponto ao que eles passaram a nomear de barbárie. O Édipo - condição fundante da subjetividade humana - foi posto num campo de batalha em oposição à ameaça supostamente conduzida por famílias de homossexuais e de lésbicas. Lei e Desejo - enraizados no coração do Édipo - foram e ainda são conceitos normalmente invocados quando se exige a interlocução entre Psicanálise e Direito. Por sua vez, o autor faz lembrar que a homoparentalidade é somente uma dentre outras formas de aliança conjugal e familiar que buscam legitimação social no cenário contemporâneo. As 'uniões livres', as 'produções independentes', as famílias 'recompostas' e 'adotivas', entre outras, demonstram que a sexualidade, a aliança e a reprodução humana se dissociaram completamente ao longo das últimas décadas. Na contramão dos psicanalistas que avocam elevados ideais civilizatórios, o autor demonstra que, mesmo na versão estrutural formulada por Lacan, o Édipo condensa os contornos da família pequeno-burguesa e, por isso, acorrenta os registros que hoje em dia se encontram desatrelados. Para tanto, ele lança mão da genealogia de Foucault e a explora no limite da radicalidade com que este último critica o Édipo enquanto eixo formador da subjetividade. O Édipo para Foucault é uma matriz moderna pela qual cada sujeito passa a administrar sua sexualidade e a si próprio numa sociedade cuja arte de governo está centrada no poder sobre a vida humana. A psicanálise teria sido aquela que recuperou o sistema de aliança face à falência da antiga gestão familiar e à valorização do dispositivo da sexualidade, lançando mão do Édipo enquanto instrumento principal dessa empreitada. Por seu turno, o autor insere na esteira dessa crítica, a ideia de que o Édipo herdou também vetores históricos das alianças entre homem e mulher e entre pais e filhos, o que revela o estreitamento ainda maior entre psicanálise e cristandade ou ainda, a racionalidade científica burguesa. Donde a necessidade de revisão urgente do Édipo, com tudo que ele implica, a saber, a Lei simbólica fundada na diferença sexual e no referencial fálico, em face dos jogos de força na atualidade. M

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