Hoje o que está em jogo na sociedade é a primazia do objeto - o objeto-mercadoria, objeto da tecnologia, objeto da ciência, objeto da moda, todos esses objetos inundam as vidas, o cotidiano e se tornam próteses dos corpos como já anunciava Freud no início do século XX a respeito dos objetos da ciência de sua época. Se os objetos reivindicam um status de sujeito, é porque o sujeito está ameaçado de desaparecer para que prevaleça seu status de objeto.