Nenhum diálogo entre o homem e o mar, além da contemplação; nenhum diálogo entre os homens urbanos, além do dizer cotidiano que nada diz. A solidão e a incomunicabilidade são os temas predominantes deste livro, que conta com prefácio de Milton Torres. Na subjetiva e delicada prosa poética de Wassily Chuck, são dois os protagonistas dessa tragédia niilista: o mar - que é só silêncio e sombra, "a textura da ausência" - e a cidade - um monstro de pedra visto "sob a rosa ferida dos astros".