MENÇÃO HONROSA DO PRÊMIO JABUTI 2004 Em seu novo livro de poemas, Sphera, Marco Lucchesi - um dos mais importantes tradutores e críticos literários do país - transita entre o sonho e a realidade. Entre o sentido e o abandono. Nada mais natural para um poeta que, como os alquimistas, trabalha com os contrários, com a loucura apolínea e sobriedade dionisíaca. Há um incessante movimento em busca de um sentido perdido, de uma interpretação do mundo. "O poeta é um homem em trânsito. Em busca. Com muitas janelas para uma única pergunta", se explica Lucchesi.Seguindo sua geografia pessoal, Lucchesi compôs um livro aberto, a cada palavra, a cada verso e a cada branco de página, em que busca tecer poemas múltiplos e plurideterminados. Textos que flutuam sobre o abismo da página. "Cultivo a imprecisão. Amo o que lembra que o poema é múltiplo e plurideterminado. Assim, o leitor será também um alquimista, buscando suas combinações algébricas ou alquímicas", argumenta o autor.Em Sphera, o poeta ret
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