TEM CATIMBAUS NO ENTARDECER

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    • 1
      Autor
      Amaury Braga da Silva Indisponível
    • 2
      Editora
      JURUÁ EDITORA Indisponível
    • 3
      Páginas
      180 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2010 Indisponível
    • 5
      Ano
      2010 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      15 x 1 x 21 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788536231693 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
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Uma dívida pequenaAconteceu no dia 7 de setembro de 1992. Juca Passarinho andava injuriado por causa da dívida que tinha com ele o sujeito da oficina mecânica. O que era só um aborrecimento transformou-se numa raiva sem controle. A mulher do carpinteiro Juca tentava acalmá-lo. Não vale a pena, dizia, brigar por tão pouco. Era um pequeno armário para guardar latas de óleo, estopa, chaves-de-fenda e outras ferramentas miúdas da oficina. Mas a questão não era bem o dinheiro, mas o desaforo. Seu Juca cobrava e o homem fazia corpo mole. - Há um tempão, Moema, ele dizia à sua mulher, fiz o armário e o tipo não me paga. Até assume ares de que não precisa pagar e merece receber o armário de graça! Feriado, manhã fria, ruas desertas. Naquela noite, seu Juca quase não dormiu. Sua mulher também, porque choveu e ventou forte. O vento sacudiu os pinheiros na lateral da casa e jogou pinhas secas e ramos de sape no meio da rua. Dona Moema ficou com medo de que o vento arrancasse as telhas da casa. Pelas sete da manhã, seu Juca foi cobrar a dívida na oficina. Só para uma emergência, ou fazer o tipo "se borrar de medo", Juca Passarinho levou seu revólver calibre 38, cano longo. A arma na cintura seria um desacato, por isso foi junto seu filho, o menino Onofre, de 11 anos de idade, com o revólver escondido por baixo da japona. Onofre se lembra muito bem das batidas violentas que o pai deu, sacudindo a porta metálica usada na época. O homem levantou a porta e apareceu com olhos sonolentos. Foi para dentro da oficina e seu Juca atrás dele. Houve uma troca de palavras duras, aos gritos. Quando o homem disse "seu safado!", Juca Passarinho abriu a japona de Onofre e apanhou o revólver. Mas o homem também tinha uma arma que trouxe no bolso do macacão quando ouviu as batidas na porta. Atirou no seu Juca, que morreu com uma bala no peito e outra no pescoço. Ele tinha 32 anos de idade.

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