Sete é a encarnação dos anti-heróis de Camus e Sartre, para quem a existência e o destino do homem são eventos tocados pelo absurdo. A tolice dos seus gestos nasce da perspicácia: Sete compreende as regras do jogo, mas, diferentemente de Moitinho, Clara e dos pais do protagonista, sabe também que a mera compreensão dessas regras não salva ninguém da cruz.