Parar, falar, escutar, se ouvir, ouvir a outra, contar histórias, narrar experiências, rememorar lembranças boas e não tão boas, fazer emergir sentimentos e saberes e constitui-los enquanto conhecimentos, não foi uma tarefa fácil, mas foi possível! Estas páginas a seguir discorrem sobre isso: histórias de mulheres negras, quilombolas, semiáridas, no sertão da Bahia. Narramos suas experiências, especialmente, aquelas pertencentes diretamente ao complexo universo da educação e seus entrecruzamentos, vislumbrando, a partir do ato narrativo, de que maneira a educação se configura enquanto instrumento de empoderamento.Em Trajetórias escolares e empoderamento de mulheres quilombolas, "Ao buscar compreender as trajetórias escolares de mulheres quilombolas de Coqueiros, a autora nos faz entender a importância dos processos de aquilobamento de mulheres negras, com o intuito de repensar nossas práticas educativas, ao tempo em que faz emergir as histórias de vida de tantas outras mulheres.O livro, portanto, corrobora com a concepção teórica de Lélia Gozales, quando afirma a necessidade de que mulheres negras sejam protagonistas de suas próprias reflexões. As narrativas sobre as trajetórias escolares, elucidadas ao longo da obra, se configuram, portanto, enquanto autorreflexão das mulheres quilombolas de Coqueiros, a partir de suas próprias histórias, posteriormente sistematizadas por Alane Martins Mendes, que vai traçar uma linha do tempo sinalizando qual o papel social da mulher emcada período da história do Brasil."
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