A narrativa tem o poder de transformar vidas? A literatura, seja com "L" maiúsculo ou minúsculo, nos mostra que sim. Nas vozes e palavras de autoras e autores como Conceição Evaristo - que há tempos nos ensinou sobre escrevivência -, assim como nas fundamentações teóricas dos estudos narrativos (essa literatura que menciono com "l" minúsculo, numa ousadia de compartilhar um mesmo significante com uma grande arte), a narrativa revela-se como um modo legítimo de produção de conhecimento. A narrativa, como episteme, além de seu potencial descolonizador frente aos saberes hegemônicos, também carrega a potência de lançar luz sobre autorias que, em muitos contextos, são colocadas à margem dos espaços legitimados de produção de conhecimento. Assim, os textos presentes na obra (Trans)formação docente: histórias narradas e vividas, das narradoras e professoras Cristiane Landulfo e Terezinha Oliveira Santos, ilustram e evidenciam com precisão o papel fundamental da narrativa na formação de educadores e educadoras. Que a leitura desses textos, aqui cuidadosamente semeados, inspire reflexões profundas e a construção de novas narrativas! Prof. Dr. Alexandre Cadilhe - (Universidade Federal de Juiz de Fora)
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