Nesta obra, Leonardo Boff investiga as raízes culturais da opacidade que permeia nossa sociedade e propõe a transparência como um valor fundamental para a reconstrução do tecido ético, político e espiritual. Entendida como ponto de encontro entre transcendência e imanência, a transparência se opõe a toda forma de engano, dissimulação e manipulação da verdade. Assim como a água limpa, o ser humano transparente não se esconde: é íntegro, claro, coerente. A obra percorre diferentes dimensões da vida - pessoal, social, religiosa e institucional - e lança um apelo necessário: em tempos de fake news e distorções virtuais, a transparência é um direito, e sua ausência, um risco coletivo que deve ser enfrentado com coragem e lucidez.