O percurso da educação humana: arqueologia da violência; raízes e movimentos; Volume IArqueologia da violência: raízes e movimentos é o livro que abre a trilogia O percurso da educação humana. Aqui, o autor afirma que "O maior problema da Filosofia é o problema da violência. Mas, antes de o problema se tornar filosófico, a violência é o dilacerante problema da ordem das relações humanas no mundo da vida, da vida no aqui e agora, cotidiana. A violência é como um tumor dentro da memória". O esforço do autor procura ultrapassar o fenomenismo reducionista de muitas abordagens escavando por dentro da violência, numa arqueologia, até chegar às raízes, esforço arqueológico de acompanhar e dizer seus movimentos, de perceber e anotar a lógica que a faz durar, dilatar-se e fixar-se nas vidas concretas como um prato de dor que cada existente, com consentimento ou não, é levado a servir-se cotidianamente. Quais e quantas são as principais raízes da violência real? Quais e quantos são seus maiores e decisivos movimentos? São as "circunstâncias exteriores" ou mesmo estruturais, sociais, que determinam os índices de violência praticada? É o ser humano que é "naturalmente violento"? Não é possível "a paz com os outros"? O que internamente a História da Filosofia tem a ver com a violência? O leitor é convidado a uma viagem, não a passeio, reflexiva que pode abrir ao humano possível, desde aquém e para além da violência real. O percurso da educação humana: o humano na lógica do cuidado; fontes e movimentos; volume IIO Humano na Lógica do cuidado: fontes e movimentos é o segundo livro que compõe a trilogia O Percurso da educação Humana. Neste livro, o autor mostra que o mundo real não se reduz à abundância da violência e busca com radicalidade o que é o humano capaz de fazer frente à violência e de barrá-la. O humano também e já habita o mundo. Escavando por debaixo das múltiplas e contraditórias versões do chamado humanismo ocidental e penetrando com agudeza na obra de Emmanuel Lévinas, o autor traz à luz respostas decisivas, inquietantes e esclarecedoras para os "tempos sombrios" que atravessam o mundo da vida. É por debaixo e no anterior da lógica do para-si que é preciso buscar o humano; é em outra lógica, a lógica do cuidado, que o humano se diz e se faz. A constituição de uma subjetividade humana passa inelutavelmente por um percurso moral que vai da afecção diante do Rosto de Outrem até a substituição do Outro. "Fazer tudo para que o Outro viva" é a expressão