TUDO QUE FIZ, FIZ COM ESSE CORPO

SKU 221623
TUDO QUE FIZ, FIZ COM ESSE CORPO

TUDO QUE FIZ, FIZ COM ESSE CORPO

SKU 221623
9786553612037
R$ 39,70
R$ 31,76
1 x de R$ 31,76 sem juros no Boleto
    • 1
      Autor
      Mercuria Indisponível
    • 2
      Editora
      KOTTER EDITORIAL Indisponível
    • 3
      Páginas
      96 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2023 Indisponível
    • 5
      Ano
      2023 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      15 x 21 x 1.5 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786553612037 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
Qtde.
- +
R$ 39,70
R$ 31,76
Quantidade

Produto Indisponível

Avise-me quando chegar

Cartão
Consulte frete e prazo de entrega

Não sabe o CEP?
*** A ocidentalização do(s) mundo(s) privilegia a visão como sendo a mais importante das percepções. Tirou do universo do corpo a capacidade de tatear as delícias que nos contam as bocas, os gestos. Já nos dizia Virginia Woolf, em "Um quartosó seu" (assim como nos dizem muitas pensadoras feministas contemporâneas), que a cabeça não está separada do resto do corpo, como certos críticos e teóricos da Literatura querem nos fazer acreditar. Neste "Tudo que fiz fiz com esse corpo", Mercuria nos apresenta, em um livro de estreia, poemas que, em suas lógicas, muito se afastam do debute; são sólidos, não como a tradição, que nos aliena de nós mesmes, mas como Pachamama Mércia, "seu corpo todo arredondado e fino/ uma estrutura de canyon". Encontramos, aqui, a dissolução de estruturas que crucificam o corpo: a religião dos homens, a invenção do pecado original, a diferença marcada pelo adoecimento, a criação do gênero, a necessidade masoquista da destruição. O que prevalece, apesar da vontade de se evadir do próprio corpo- um movimento de ecdise que nos aproxima dos artrópodes, ofídios, crustáceos-, é a importância da raiva. Como já nos dizia Audre Lorde, em seu "Os usos da raiva", sobre a importância de se afastar do medoda própria raiva, Mercuria, que cuida dela como um pedaço de si, tem muito para nos ensinar, apesar de nem tudo aqui ser uma lição, mas, antes, um incômodo: este, de caminhar pela Terra equilibrando os desejos e as imposições. Mariana Marino***Em "Tudo que fiz fiz com esse corpo" a autora traz poemas que refletem a relação entre corpo e mundo. Como escreve Julia Raiz no prefácio, neste livro "os corpos ora cortam a si mesmo em pedaços, ora dilaceram outros com as mãos, testemunham simultaneamente a morte de tudo o que vive e a vida de tudo o que morre." De poemas leves a poemas densos, Mercuria navega pelo sensível e pelo visceral da sua própria experiência. O desejo aqui é propulsor para a escrita, o desejo que emerge de um corpo que historicamente teve o desejo subalternizado. Do amor à raiva, em "Tudo que fiz" vemos poemas intimistas que convidam o leitor a ativar os sentidos e mergulhar nas imagens e sensações que o livro entrega. Convida a entrar, como conta um dos poemas, na "coreografia de desejo, pulsão, vida, morte, dor, tripa, medo, coração [.] até sermos tomadas por uma fúria". A autora engaja na criação de novas narrativas, como um corpo dissidente desejante, que mesmo por vezes doendo, está vivo, e po

Avaliar produto

Preencha seus dados, avalie e clique no botão Avaliar Produto.
Muito Ruim Ruim Bom Muito Bom Excelente

Produtos que você já viu

Você ainda não visualizou nenhum produto

Termos Buscados

Você ainda não realizou nenhuma busca