UM CIRCO NO NEVOEIRO

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9786550260507
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    • 1
      Autor
      Botelho, Renata Correia Indisponível
    • 2
      Editora
      EDITORA MOINHOS Indisponível
    • 3
      Páginas
      50 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2020 Indisponível
    • 5
      Ano
      2020 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      14 x 21 x 0.5 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786550260507 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      01/02/2020 Indisponível
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A névoa melancólica e reflexiva que paira sobre os poemas da escritora portuguesa Renata Correia Botelho merece ser contemplada. Em pouco mais de 40 páginas, uma voz, tão incisiva quanto lírica, aproxima o/a leitor/a de questões como a morte, a ausência e seus contrários. Se, como diz um dos textos, "o poema só se forma // no fio da navalha", temos aqui a oportunidade de divisar o abismo, sentindo mais que pensando, às vezes. Dos recursos que a poeta mobiliza a fim de obter seus poemas talvez o mais marcante seja a metáfora, uma mescla de sentidos às vezes improváveis, mas que funcionam na propulsão das sensações que sua breve poesia traz. A pinçar alguns versos, à página 16, eles propõem o sentipensar de que um dos Pessoa já tratava: "o coração que me deixaste // é uma casa difícil de habitar". Poemas também são difíceis de habitar. Talvez não sejam mesmo moradas, como as entendemos. Talvez sejam sopros ("de outono"), noites chuvosas que abrirão o céu mais adiante ("esta noite / amor, choveu tanto"), ausências absolutas, infinitas ou temporárias ("um seixo em cada mão e o mar / às coisas. a tua ausência será // um calendário de pedras"), nostalgias & lembranças apenas, sem o componente da dor. Poemas podem ser barulhos, silêncios & intervalos indefiníveis entre um e outro ("aprendeste o silêncio / em várias línguas"), instantes rasurados (como a voz lírica diz no singular), lobos em peles de cães de guarda - ou o contrário. A poeta apresenta aqui uma coletânea de canções tristes, mas persistentes e pertinentes. "Vêm dizer-nos da aridez / do poema", árido em grãos, poemas sem títulos, breves como socos curtos, secos, mas cheios de eco. O que ocorre a um circo no nevoeiro? Que força tem essa imagem? O/a leitor/a a encontrará entre os versos, no contexto, e nem diremos a página. Um dos poemas alerta: "vai pesar", coisa que todo/a leitor/a pode fazer o favor de ignorar.Ana Elisa Ribeiro

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