UM OLHAR SARTREANO SOBRE O GRANDE SERTÃO: VEREDAS - O OUTRO: PROMESSA DE ME CONSTITUIR

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9788536293912
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    • 1
      Autor
      Sebastião Trogo Indisponível
    • 2
      Editora
      JURUÁ EDITORA Indisponível
    • 3
      Páginas
      334 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2020 Indisponível
    • 5
      Ano
      2020 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      15 x 1.7 x 21 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788536293912 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
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O texto faz uma leitura do Grande Sertão: Veredas, guiado pela bas­tardia de Riobaldo - criador e destruidor de pais, que encarna a figura do medo - e pela coragem de Diadorim - o defensor e vingador do pai. Os dois projetos contrapostos têm no amor não consentido o elo de sua realização. São dois projetos que não podem vingar juntos. O projeto amoroso, embora não tenha a morte como finalidade, não pode ignorá-la como fim do amor.A trama do olhar entre o destruidor e o vingador de pais só ganha sen­tido se remontarmos à sua própria gênese, ao imaginário de Guimarães Rosa. O olhar define dois momentos-limites da presença: o olhar objetivante, que transforma o outro em escravo, e o olhar objetivado, que consente na prisão imposta pelo outro. Em ambos os casos, retrata-se a mesma ambiguidade desse movimento de fuga e de perseguição.Quando olho, deixo-me consumir no meu olhar sobre o outro e me es­queço da angústia que sou. Quando sou olhado, resigno-me à angústia que sou. Quando olho, perco-me no ser olhado e esqueço-me de mim-angústia. Quando sou olhado, lembro-me do meu ser-nu, minha falta de fundamento, e me devolvo à minha angústiaEm suma, o olhar é um instrumento de nossa fuga ou de nossa busca. Ele define sempre qual a nossa posição frente à nossa situação concreta: se olhamos, subjugamos; se somos olhados, resignamo-nos. Mas isso é o direito e o avesso do mesmo movimento: fugindo ou perseguindo, lembrando ou esquecendo, o propósito é um só: superar a angústia, essa pulsação do ser sem fundamento que somos.Os conceitos básicos, instrumental teórico para a análise da experiência do olhar contida no Grande Sertão: Veredas, serão retirados da obra O Ser e o Nada, de Jean-Paul Sartre. Este texto entrelaça a "tristeza quinhoã", de Riobaldo, e a angústia Roquintin, descritas por Guimarães Rosa e Jean-Paul Sartre. Aquele me forneceu a matéria bruta do sertão, e este me propiciou a ferramenta teórica para a análise.

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