Os movimentos de cultura e educação popular nascidos no início dos anos de 1960 operam um salto qualitativo em relação às campanhas e mobilizações governamentais contra o analfabetismo de jovens e adultos ou à educação rural dos anos de 1940 e 1950. São propostas qualitativamente diferentes das ações anteriores. E o que as faz radicalmente diferentes é o compromisso explicitamente assumido em favor das classes populares, urbanas e rurais, assim como o fato de orientarem sua ação educativa para uma ação política. Uma geração de jovens vindos da Ação Católica, principalmente de seus ramos estudantil e universitário, colabora na criação e lidera vários desses movimentos, em alguns casos lado a lado com os marxistas.