Este livro aborda a invenção do corpo, do útero e da menstruação pela narrativa binária do Ocidente, evidenciando como esse discurso permeia corpos, imaginários e somatizações na atualidade. Com um viés crítico, a obra questiona o pensamento normativo sobre a menstruação e reflete sobre a importância de redesenhar políticas públicas para que todos os corpos possam menstruar com dignidade. Além disso, discute como corpos com útero que não menstruam podem se reconectar com seu órgão livres de estigmas, seja escolhendo conviver com ele de maneira mais consciente ou considerando a histerectomia como desejo legítimo de reinvenção. A obra também apresenta casos clínicos em processo terapêutico, ressaltando a importância do contato com o útero, os ovários e a menstruação para uma compreensão psicossomática do corpo, o acesso a memórias e sentimentos e a possibilidade de uma vivência mais integrada. São práticas de descolonização e reflorestamento do corpo-território, que contribuem para que cada pessoa possa encontrar caminhos para seguir alegremente pela vida e expandir seu repertório do sensível.
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