VAPOR BARATO

SKU 81416
VAPOR BARATO

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9788573215960
R$ 62,00
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    • 1
      Autor
      ALVES-BEZERRA, WILSON Indisponível
    • 2
      Editora
      ILUMINURAS Indisponível
    • 3
      Páginas
      140 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2021 Indisponível
    • 5
      Ano
      2021 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      13.5 x 20.5 x 0.7 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788573215960 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      17/01/2021 Indisponível
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   É possível adoecer de um país? Durante as sessões de psicanálise que formam os capítulos deste livro incisivo, os dramas íntimos cedem lugar no divã a desilusões políticas dolorosas.  As disfunções da vida pública viram aqui um problema pessoal dos mais agudos, a ponto de ameaçarem a saúde mental do angustiado e queixoso analisando criado por Wilson Alves-Bezerra. Motivos de reclamação não faltam, e é possível que muitos sejam compartilhados pelos leitores deste livro. Ficção à maneira de um desabafo, flertando às vezes com a imprecação, Vapor barato remói com amargor assumido os acontecimentos da história recente do Brasil.  Em sua prosa encrespada, transtornada com o país que chama ironicamente de "Esmerilhândia", o protagonista do livro oscila entre abatimento e fúria, melancolia e surto. Mesmo naqueles momentos em que seu personagem extravasa sua raiva de modo mais direto, porém, Alves-Bezerra não oferece ao leitor qualquer tipo de catarse. Quanto mais desfia sua contrariedade, mais a fala ácida que se desdobra aqui parece girar em falso.  O leitor vira as páginas, mas tem a sensação de ser lançado a cada vez de volta ao mesmo lugar. Nessa prosa que se volta de modo insistente e aflitivo sobre si mesma, o autor sugere uma figuração possível para um país condenado à repetição sintomática. É sobretudo esse sintoma de dimensões continentais que não para de se repetir aqui, produzindo a certa altura um efeito insólito de desorientação temporal. Nem sempre é fácil dizer se aquilo que se lê diz respeito ao passado recente, àquilo que vai acontecendo naquele mesmo instante ou à imaginação de um futuro distópico. A indistinção entre fantasia e realidade deixa então de ser um problema interno à história que acompanhamos para tocar de modo perturbador nossa própria leitura.Miguel Conde

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