Praticamente todos os estudos que abordam a vida etrajetória de Irineu Evangelista de Souza, o barão e depoisvisconde de Mauá, falam da Companhia de Navegação eComércio do Amazonas, criada em 1852, dentro de umcontexto de modernização e expansãodas atividadeseconômicas no Império do Brasil. Faltava, entretanto, umestudo monográfico sobre essa Cia e a sua importância paraa expansão da "civilização brasileira" em direção ao nortedo país. "Vapores de Mauá", escrito por Roberta Kelly Limade Brito preenche essa lacuna, transformando-se em obraseminal para a compreensão da trajetória da Cia durante osseus 18 anos iniciais de funcionamento. Os "sucessos"(como a abertura de importantes rotas de comércio com aborracha) e os "fracassos" (no caso da implementação decolônias de povoamento) dão a exata dimensão doempreendimento e como diz a autora "lança[m] base parafuturas pesquisas".