O livro Vida ativa, mundo comum, políticas e resistências: pensando a terapia ocupacional com Hannah Arendt, originalmente apresentado como tese de livre docência em concurso da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, é definido por sua autora como uma rememoração.Trata-se da elaboração de uma história profissional e intelectual no campo da Terapia Ocupacional brasileira, paulistana, uspiana, cujas matérias são as experiências no e com o trabalho; a formação; a colaboração com colegas, estudantes e populações, grupos, movimentos sociais; leituras e autoras(es) feministas, da terapia ocupacional e de áreas irmãs das ciências humanas e sociais, da filosofia, na presença, principalmente, de Hannah Arendt. O caráter plural da rememoração - capaz de abrigar elementos heterogêneos do vivido como valores, imagens, pensamentos, conhecimentos e desconhecimentos, afetos -, composto de tempos distantes e próximos, é acolhido na forma da escrita, também plural, que lança mão de explanação teórica, ensaios e vinhetas num mosaico multifacetado.