Propõe uma etnografia a partir da abordagem das vivências e dos conhecimentos dos rockers angolanos. A pesquisa revela como a criatividade da cena roqueira angolana contesta os modelos de classificação musical enraizados no pensamento europeu e os padrões associados mundialmente à cultura rock. Com isso, estimula o debate sobre os paradigmas eurocêntricos que historicamente desqualificaram e apagaram as contribuições das sociedades africanas para as humanidades.