Vivemos a fase mais crítica da pandemia de março de 2020 ao começo de 2022, com oscilações que incluíram idas e vindas entre a Redação e o home office. O período mais drástico se concentrou entre o início do alastramento do vírus no país até meados de 2021. Foi um intervalo rotulado internamente como uma espécie de tempestade perfeita para o caos das equipes, com Bolsonaro e seus incontroláveis descaminhos negacionistas e golpistas, corte salarial por três meses para toda a Redação e recordes de mortes pela Covid sendo batidos seguidas vezes - o recorde diário ocorreu em 29 de março de 2021, com 3.541 óbitos. O presidente da República acossava a redação diretamente com ataques ao jornal e a seus repórteres e indiretamente com um turbilhão de declarações e decisões sem freios que desgastavam o corpo e a mente de quem trabalhava com esse noticiário. Bolsonaro puxava a fila do desgaste. Mas não era só isso.