Uma nova visão sobre a história da prisão e morte dos Románov - a historiadora Helen Rappaport narra em detalhes os vários planos que pretendiam resgatar a família real russa e explica por que todos eles falharam. Durante a Primeira Guerra Mundial, quando a Revolução Russa de 1917 triunfou e a República Soviética da Rússia foi proclamada, o tsar Nicolau e sua família foram presos pelo novo Governo Provisório comunista. Pouco mais de um ano depois, em 17 de julho de 1918, todos os Románov foram assassinados. Em 2018, o centenário do massacre foi lembrado em uma grande cerimônia que reuniu mais de 100 mil pessoas em Ekaterinburg, demonstrando o impacto dessa trágica história até os dias atuais. Porém, uma faceta deste episódio nunca foi investigada em detalhes: os vários planos secretos para tirar os Románov da prisão, urdidos nos bastidores por parentes, outros governos e os monarquistas russos leais ao tsar. Neste livro, a historiadora Helen Rappaport refuta a alegação mais difundida de que a culpa foi do rei inglês Jorge V. Nesta corrida contra o tempo, muitas outras nações e indivíduos estavam envolvidos, todos enfrentando os mais variados obstáculos para levar a cabo essa difícil missão. Acolher o tsar e sua família era uma questão extremamente complicada, que apresentava enormes desafios políticos, logísticos e geográficos em um momento em que a Europa ainda estava em guerra. Para construir esse novo relato sobre a família Románov, a autora utilizou variadas fontes, rastreando documentos perdidos ou destruídos para remontar os planos que pretendiam libertar a família real por terra, mar e até pelo céu. A corrida para salvar os Románov revela os bastidores da política europeia - e suas rivalidades e traições - enquanto os Románov aguardavam seu destino. "Um estudo brilhante e sincero sobre os vários esforços empreendidos para salvar os Románov que, de forma muito inteligente, começa com uma corrida para salvá-los de si mesmos." - Spectator "Arrebatador. Rappaport completou a história com várias peças, desde as disputas diplomáticas sobre o destino do tsar até uma série de planos de resgate absurdos elaborados por simpatizantes da monarquia." - The Times