A década da revolução perdida: a onda de manifestações que incendiaram o mundo

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    • 1
      Autor
      Bevins: Vincent Indisponível
    • 2
      Editora
      BOITEMPO Indisponível
    • 3
      Páginas
      344 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2025 Indisponível
    • 5
      Ano
      2025 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      16 x 2 x 23 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786557174272 Indisponível
    • 10
      Situação
      Pré-Venda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      06/02/2025 Indisponível
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De 2010 a 2020, mais pessoas participaram de protestos do que em qualquer outro momento da história da humanidade. No entanto, como resultado, não estamos vivendo em sociedades mais justas e democráticas. A década da revolução perdida, do jornalista Vincent Bevins, é um trabalho de história emocionante, construído em torno de uma questão única e vital: Como tantos protestos em massa levaram ao oposto do que eles pediam? Da chamada Primavera Árabe ao Gezi Park, na Turquia, do Euromaidan, na Ucrânia, às rebeliões estudantis no Chile, até as jornadas de Junho de 2013 no Brasil, Bevins apresenta um relato detalhado dos movimentos de rua e suas consequências. Ele se baseia em quatro anos de pesquisa e centenas de entrevistas realizadas em todo o mundo, bem como em suas próprias experiências como correspondente no Brasil, onde uma explosão de protestos liderados por progressistas levou, anos depois, a um governo de extrema direita que incendiou a Amazônia. Uma investigação cuidadosa revela que o pensamento convencional sobre mudanças revolucionárias está bastante equivocado. Nesta obra inovadora, que cobre uma abrangente cadeia de eventos e conta com prefácio inédito do autor à edição brasileira, manifestantes fazem uma retrospectiva dos sucessos e das derrotas, oferecendo lições urgentes para o futuro. Trecho "Durante o primeiro ano de Dilma na presidência, não tivemos levantes de grande impacto no Brasil. Mas perto de minha casa, no centro de São Paulo, na mesma rua das antigas instalações da Indymedia Brasil, eu podia sentir os leves tremores que conectavam as ruas abaixo de mim ao espírito da era. Os protestos do Movimento Passe Livre tinham ocorrido mais cedo naquele ano, embora não conseguissem impedir o aumento da passagem de ônibus. Em junho houve a Parada do Orgulho LGBT, que dominou inteiramente meu quarteirão. Em termos globais, São Paulo é um lugar muito tolerante, e a chamada 'Parada Gay' sempre foi grande. Naquele ano, porém, quatro milhões de pessoas inundaram as ruas. E houve a Marcha da Maconha, que reuniu um grupo muito diverso. Mayara estava lá, é claro. Embora não fosse o tipo de evento ruidoso, diretamente de confrontação, que seu MPL organizava, havia muita gente do movimento autônomo nas ruas, e o dia terminou com choques contra a polícia. O bastante pequeno mas muito bem organizado movimento libertário de direita no Brasil também levou pessoas às ruas naquele dia - mas não foram elas que enfrentaram a polícia".

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