Munido de gravadores e de assistentes que transcreviam suas falas, Warhol, com seu costumeiro olhar crítico e distanciado, escreveu uma filosofia-de-telefone sobre uma sociedade em busca da eterna juventude, do consumo, do individualismo e da fama. O resultado - uma escrita instantânea e confessional - antecipa a obsessão contemporânea pela vida em tempo real e pela invasão da intimidade alheia, que vemos na internet e na televisão.