Em A invenção de Arthur Bispo do Rosário: Loucura, arte e patrimônio cultural, Viviane Trindade Borges mostra as diferentes formas pelas quais seu personagem se delineia, conforme o olhar de quem o apreende, de quem o toma e o institui como objeto. Entendendo que loucura e arte entrelaçam-se para compor a capacidade artística e a genialidade de um sujeito tido como único, a autora demonstra como a figura de Bispo emerge como o resultado de tramas discursivas, produzidas por discursos acadêmicos, institucionais e artísticos, entre outros.