ergues a mão em vão. victor pedrosa paixão apontas para cima sem olhar o que formou os restos que te formam, pois sabes: o visto foi por ti desvisto, destroçado e rearranjado. os nomes que conheces não são, e por isso não falas, nem tem olhos. torto, sorris truncadamente, ciente da matéria do teu corpo, sem traqueia, preso ao chão. deformado pelo que te precede, e que alterado permanece presente, sobrou apenas este gesto gasto, vão. mas o soergues, sorridente, e apontas para onde de fato viestes, as estrelas.