A MULHER, O HOMEM E O CÃO

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9788561123048
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    • 1
      Autor
      SENA, NICODEMOS Indisponível
    • 2
      Editora
      LETRA SELVAGEM Indisponível
    • 3
      Páginas
      152 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2009 Indisponível
    • 5
      Ano
      2009 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      14 x 21 x 1 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788561123048 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
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UM JOGO DE TRIÂNGULOS Prefácio de Christina Ramalho*"Ao peso do sono, o homem vem à tona. Contudo mergulhamos, se o peso de outro sonho, bem maior, nos apanha" - Carlos Nejar José de Alencar, em Iracema, declarou-se "avesso aos prólogos", comparando-os aos pássaros que bicam as frutas antes que estas sejam colhidas. O ilustre Brás Cubas, em suas Memórias póstumas, foi ainda mais incisivo (além de irônico): afirmou que os melhores prólogos são aqueles que menos contêm ou, ainda, os que fazem usodo dizer "obscuro e truncado". Diante de argumentos de tal peso, parece-me imprudente fazer deste texto - que objetiva unicamente convidar e instigar leitores e leitoras a percorrerem os rumos mítico-simbólicos criados por Nicodemos Sena, em A mulher, o homem e o cão - um pássaro importuno ou uma longa e ensimesmada análise literária, na qual imanências do romance que a mim se revelaram pudessem, ao se tornarem explícitas, impedir leitores e leitoras de encontrarem, livres de condicionamentos, suas próprias revelações. Assim, muito aquém do estudo crítico denso que a obra merece, esta apresentação far-se-á apenas porta-voz de impressões de leitura que me parecem suaves o bastante para não comprometerem o posterior envolvimento de leitores eleitoras com o romance. Penso no romance A mulher, o homem e o cão como um caleidoscópio, cujas imagens brotam da associação constante e mutável de pequenos triângulos simbólicos que encerram em si significados próprios logo transgredidos e transformados por outros, trazidos pelo movimento contínuo do brinquedo. Nos vértices desses triângulos, personagens. E a movimentar o caleidoscópio, o narrador, que, dialogando com um ouvinte próximo (um "senhor"), faz de nós, leitores e leitoras, receptores de segunda mão, destinados a confiar no testemunho do tal senhor que ouviu do narrador-homem, um dos personagens do romance, histórias fantásticas, com ele e com sua família ocorridas, que perpassam mitos regionais e bíblicos, indistintamente, numaconfluência simultaneamente particular e universal. O girar contínuo do caleidoscópio, sem pausas para capítulos, subtítulos ou quaisquer outros recursos que pudessem impedir o derramamento das imagens, integra homem/mulher/cão, pai/mãe/filho, filho/pássaro/cão, pássaro/cão/cobra, homem/mulher/pássaro, marido/esposa/homem desconhecido, mulher/homem desconhecido/rio, marido/esposa/homem-cachorro, homem/criatura/rio, homem/criatura/cão, entre outras triangulações possíveis, num ir-e-vir de situaç

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