Monarquista apaixonado, admirador ao extremo de Dom Pedro II, o personagem cuja trajetória jurídico-política focamos neste livro teria, por certo, lido e relido os diários do Imperador, se os mesmos já lhe fossem disponíveis. Em saraus e tertúlias eles seriam postos em debate para deleite dos monarquistas ainda remanescentes e em provocação aos republicanos, já decepcionados ao rápido passar do tempo... pois não viera o que sonharam. Estamos falando de Joaquim Barbosa de Castro, formado em Direito em São Paulo - nas Arcadas - em 1863, que transitou pelos tribunais, no exercício da advocacia e da magistratura, e pelas Câmaras, no exercício do legislativo e do executivo. Foi laureado com a patente de Coronel-Comandante da Guarda Nacional, bem assim, com o título de Barão d'Além Paraíba, tendo sido ainda Vice-Presidente da Província de Minas Gerais. Com o golpe militar contra a ordem monárquica, não aderiu à quartelada dos triúnviros Constant / Floriano / Deodoro, como dizia e sempre nessa ordem, e nunca lhes poupou críticas. Diante daquele evento, deixou seus afazeres jurídico-políticos, afastou-se de Mar de Espanha (MG) e foi viver alhures. Passou o tempo, e das alturas desceu às planuras, mas sempre de cabeça erguida. Viu-se pobre, mas não tirou a gravata...