São Francisco de Assis foi um grande místico e negar o esoterismo de seus ensinamentos é perda de tempo. "Abel em Assis" é uma tentativa de explicar o misticismo de São Francisco de Assis para permitir ao leitor compreender a valorosa missão que foi atribuída por Jesus Cristo ao santo de Assis. Ao mesmo tempo em que deixou explícito o misticismo do santo de Assis, este livro também procurou demonstrar o que aproxima e distancia o catolicismo de outras religiões. É evidente que uma obra baseada em religião comparada se afasta da ortodoxia católica que rejeita a validade de outras tradições. Porém "Abel em Assis" não foi escrito para fiscais da ortodoxia. Muito já foi escrito sobre o encontro do santo de Assis com o sultão Malik el-Kamil, em Damietta, no Egito, em 1219, e houve várias tentativas modernas de reinterpretá-lo. A literatura franciscana, no entanto, desaprova essas novas interpretações. São Francisco de Assis buscou o martírio, e não a conversão do sultão. Sua real intenção era imitar Cristo até na hora da morte, mas ele foi salvo pela Divina Providência. O sultão ficou admirado com o desapego de São Francisco de Assis pelos bens materiais e poupou sua vida. O poverino estava predestinado a ser estigmatizado e, de fato, ele se tornou o primeiro católico a receber as chagas de Cristo. Sendo assim, não se deve usar o referido encontro para que católicos tentem converter muçulmanos. Este livro não tem esse propósito.É evidente que uma obra baseada em religião comparada se afasta da ortodoxia católica que rejeita a validade de outras tradições. Porém "Abel em Assis" não foi escrito para fiscais da ortodoxia. Muito já foi escrito sobre o encontro do santo de Assis com o sultão Malik el-Kamil, em Damietta, no Egito, em 1219, e houve várias tentativas modernas de reinterpretá-lo. A literatura franciscana, no entanto, desaprova essas novas interpretações. São Francisco de Assis buscou o martírio, e não a conversão do sultão. Sua real intenção era imitar Cristo até na hora da morte, mas ele foi salvo pela Divina Providência. O sultão ficou admirado com o desapego de São Francisco de Assis pelos bens materiais e poupou sua vida. O poverino estava predestinado a ser estigmatizado e, de fato, ele se tornou o primeiro católico a receber as chagas de Cristo. Sendo assim, não se deve usar o referido encontro para que católicos tentem converter muçulmanos. Este livro não tem esse propósito. Embora tenha sido escrito do ponto de vista católico, vivemos numa época