AFINADO DESCONCERTO: CONTOS, CARTAS, DIÁRIO

SKU ES2743
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9788573213737
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    • 1
      Autor
      ESPANCA, FLORBELA Indisponível
    • 2
      Editora
      ILUMINURAS Indisponível
    • 3
      Páginas
      392 Indisponível
    • 4
      Edição
      2 - 2000 Indisponível
    • 5
      Ano
      2000 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      16 x 23 x 2.2 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788573213737 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      01/01/2000 Indisponível
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Há aqui uma mulher desvestida em múltiplos trajes. Há aquela que adora desagradar mas deplora que a originalidade a afaste dos homens. Há esta que, malgrado tudo, não abdica da sua maldição singular. Há também a pantera enjaulada (a bárbara da charneca), cujos uivos morrem asfixiados na voz. E ainda outras mais, com destaque para aquela que cumpre permanentemente o luto, pelo irmão ou por si mesma e, neste caso, apenas por ter nascido.O fluxo destas prosas (ficcionais e autobiográficas) que, dos contos, atravessa as cartas para derramar-se no diário (derradeiro ato de Florbela) - é a pretendida nudez diante de um espelho, afinal ingrato, pois que a despe ainda em outra e outra, desconsolo fatal para quem, por fim, se buscava una, muito embora se tivesse encenado em hidra de mil rostos, em face mutável do eterno feminino. Trancada no seu palco (na sua cela de sóror, no desterro em que foi se emparedando, na solidão carcerária à imagem do casulo, da urna, do útero primevo), Florbela exibe agora, pateticamente, sua tragédia pessoal, que (antes) ficara travestida no jogo das personagens de que (então) se investia nas suas produções. Delta da fusão definitiva da arte e da vida, o diário as amalgama (de tal forma) que acaba por se dar a ler (nas síncopes dos seus pulsantes fragmentos) como uma vibrátil cartografia remissiva e fantasmática de tudo quanto escreveu, expondo o corpo (a caligrafia) de todos os textos. Ondulam-se nele os motivos da sua poética e da sua narrativa: a nostalgia de um mundo aquém da vida, a perscrutação lírica, a confiança na Senhora Dona Morte, o louvor à instabilidade dos sentimentos, a glória de compreensão dos seres inanimados, o desafio à sorte sinistra, a melancolia dolorosa, a espera do Prince Charmant, a defesa do suicídio, a intuição oracular, o panteísmo, a aura saturnina, a revolta do inter­dito, o cumprimento da pena de ter nascido, a introspecção impressionista, a visão desencantada, os vasos comunicantes com o universo, o litígio com o social, o sensualismo sedutor, a apreensão do circundante enquanto cambiantes da alma, o monólogo com a solidão, o envolvimento cósmico, o fazer sala no mundo.O leitor encontra aqui os contos "Carta da Herdade", "À margem dum soneto", "O regresso do filho", "O aviador", "Os mortos não voltam", "O resto é perfume", "O inventor" e "O sobrenatural": aqueles dedicados ao feminino, à província alentejana e à morte (onde o fantástico faz a sua aparição na prosa de Florbela). Catorze peç

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