Todos querem mais segurança. No Brasil de hoje, ricos e pobres vivem sob a ameaça constante da violência: uma em cada treze mortes por armas de fogo no mundo acontece no país. Não há como negar que os governos vêm falhando em cumprir seu dever constitucional de proteger a população. Neste cenário de medo e insegurança, é compreensível que surja todo tipo de proposta salvadora - principalmente no que diz respeito ao uso de armas por civis. É por isso que o livro Armas para quê?, de Antônio Rangel Bandeira, chega como uma obra imprescindível a todos: trata-se de um guia indispensável para entender os números sobre controle de armas no mundo, e o que deu ou não deu certo na defesa da vida. O sociólogo disseca os fracassos e acertos alcançados na controversa e antiga relação entre armas de fogo, cidadãos, violência e segurança pública no Brasil e no mundo, reunindo dados, argumentos, projetos e experiências para mostrar o que há de mito e de verdade na tese de que armar a população é um instrumento de proteção da sociedade.