"De minha janela, àquela hora da noite, uma densa neblina cobria transeuntes e automóveis com um manto evanescente; poças de água refletiam embaçadas luzes dos parcos postes da rua. Como todo notívago, senti que era um momento propício para escreveralgo." Salvador Callia age como a noite em suas palavras: silencioso, mas bem acompanhado; observador, mas potente; esperado, mas surpreendente. São contos que surgem de pequenas fagulhas, e relatos emocionais originados de aventuras vividas aolongo da vida. São histórias humoradas e reflexivas; falas inesperadas e cotidianas. Palavras inspiradas na mitologia grega, em Hipócrates e nos livros de grandes autores clássicos. Escritas que vêm em busca de respostas ou de, simplesmente, esperar o dia raiar.