Diz-se que navegar é preciso mas, avaliar não é preciso. Muito se reflete sobre mudanças educacionais e, mais do que nunca importa resgatar, nas escolas, a formação humana para superar a instrumentalização que transforma humanos em mercadorias e máquinas competentes para as necessidades produtivas e consumistas, de caráter explorador. Na prática, em boa parte das escolas ainda se encontram mecanismos de avaliação baseados em pressupostos da fragmentação e classificação. Porém, uma avaliação contínua e de acompanhamento compreende e dignifica cada ser humano despertando emoções capazes de avivar experiências do viver convivendo. Na diversidade, há de se perceber a misteriosa oportunidade da criação, da invenção, da novidade sendo mais uma vez singular, única, inteira e plena. Avaliar, tendo a complexidade como baluarte, pode dinamizar a construção de conhecimentos.