Em 1971, Roland Barthes, na obra Sade, Fourier, Loyola, usa o termo logotetas, ou seja, "criadores de linguagem", para falar dessas três figuras do pensamento filosófico e místico dos séculos XVIII, XIX e XVI. O livro aqui proposto reúne um estudo deCarlos Rafael Pinto e Jonas Samudio e duas traduções de Jonas Samudio. No primeiro texto, publicado em 2021, na Revista Criação & Crítica, os autores mostram como o fundador da Companhia de Jesus e o próprio Barthes "criam linguagem". Isso é "ilustrado" pelas traduções do Diário Espiritual, de Santo Inácio, e de um poema de Mestre Echkart, e ambas feitas por Jonas Samudio e a última publicada pelo IHU-Online, em 2020.