CERTOS CASAIS

SKU 159489
CERTOS CASAIS

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9786586042221
R$ 45,00
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    • 1
      Autor
      ALMEIDA, HUGO Indisponível
    • 2
      Editora
      LARANJA ORIGINAL Indisponível
    • 3
      Páginas
      112 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2021 Indisponível
    • 5
      Ano
      2021 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      14 x 21 x 1 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786586042221 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      01/09/2021 Indisponível
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De cara você se percebe no bojo da aeronave a jato, em pleno voo, como se despertasse no meio da viagem. Deslocar o leitor para 10.000 m de altitude não é proeza para escritor qualquer. É preciso propulsão e, a um só tempo, tirocínio. Domínio mais uma vez mostrado por Hugo Almeida ao dar partida em Certos casais, no primeiro conto, "O sono do vulcão", com palavras comuns, de uso diário: "Deus fez o mundo à toa? Tudo tem motivo?". Nada de abracadabras ou bababadalgharas. Fazer com que a cabeça do leitor permaneça nas nuvens exige ainda mais. Por obra e arte de Hugo, você já ficou refém, sem apelo, no "longo voo, agora noturno", a ouvir "turbinas, incansáveis, lá fora", e turbulências, concomitantes, lá dentro. Cá dentro, de você. Que está pensando e sentindo com o narrador, dividindo a atenção entre a escapadela de alta voltagem, em curso, com a passageira do banco de trás, affaire entre pé deslizante e mãos, idem, e a espiadela de duplo sentido: "Lá embaixo, fogo - o Brasil arde onde ainda há floresta". Lá embaixo você já vai estar quando se inicia o segundo conto, o deslocamento inverte-se em "Outra vida para dona Olímpia". A bordo também de uma nave, contudo térrea, de igreja, você adentra a cabeça da viúva que, tendo passado a Semana Santa em Diamantina, resolveu esperar pela Festa do Divino. Ela, você, está de olho no padre, fora do confessionário, na casual mão-boba dele na adolescente que se confessa no banco ao lado do altar. De orelha em pé, a viúva, você: orelha enviesada que dali pesca sons entrecortados. Logo se evidencia o rodízio desses personagens e de outros, as ligações entre eles, sua alternância como narradores nos oito contos do Livro I. Para além da autonomia, ambos, o Livro I pelo entrelace e o Livro II pelo teor, podem ser tidos como minirromances. O Livro II, de um só conto, "Amor radioativo", é sobre o afeto e a tóxica tarefa profissional que unem Marya Sklodowska a Pierre Curie, o acidente que o vitima e desfaz o casal certo de Certos casais. A vida é imperfeição. // Beatriz Magalhães

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