O Papa Francisco, na Introdução da Carta Apostólica Vos estis lux mundi, aqui tratada, afirma que os bispos regem suas Igrejas particulares com sacro poder. O exercício da justiça por parte do bispo deve ser realizado na caridade, por isso, o próprio empenho em promover a justiça faz parte da caridade do bispo para com sua Igreja. Pode-se dizer que o objetivo principal dessa exposição é trazer à tona o Motu Proprio Vos estis lux Mundi como princípio basilar do Direito, "dar a cada um, o que é seu", de modo que a tarefa primordial da Igreja é tutelar pelo Direito-Justiça e a Misericórdia, pois lhe compete na essência, desejando que ela seja feita.