"Era uma disputa entre duas forças. De um lado estava o instinto que todos temos: o de que a Europa é católica e, se não viver como católica, perecerá; o instinto de que na anárquica rebelião religiosa estava o risco de morte de nossa arte, de nossacultura e de daquilo de que procedem: nossa perspectiva religiosa. Por outro lado, havia surgido um ódio intenso, feroz e crescente à Missa, ao Santíssimo Sacramento e a todo esquema transcendental; um ódio tão grande que, apesar de todas as inúmerasdiferenças, todos os que o sentiam haviam estabelecido uma aliança. Esse ódio alimentou uma legítima indignação popular contra a corrupção do clero, particularmente contra as suas reivindicações financeiras. Mas o ódio era muito mais antigo do que qualquer problema do medievo tardio; ele era tão antigo quanto a presença da Igreja Católica neste mundo."