COMO É

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9788573211856
R$ 79,00
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    • 1
      Autor
      BECKETT, SAMUEL Indisponível
    • 2
      Editora
      ILUMINURAS Indisponível
    • 3
      Páginas
      192 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2000 Indisponível
    • 5
      Ano
      2000 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      14 x 21 x 1.1 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788573211856 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      01/01/2000 Indisponível
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A impossibilidade de determinação é talvez o que melhor caracteriza a (anti)obra Como é de Samuel Beckett. Romance que não tem nada de romanesco - a não ser a referência ao anti-herói picaresco -, drama apocalíptico irrepresentável em mais de um sentido e fim enfático de qualquer possibilidade de "Eu" lírico, trata-se, enfim, de uma obra "como (ela) é": o mínimo possível, aridez narrativa e anímica, que de tanta "falta" pode ser também quase tudo. Sua leitura dispara o aguilhão hermenêutico que nunca encontra descanso na comodidade do "já entendi". Trata-se aqui de "menos poesia", no sentido positivo que Novalis atribuía a esta expressão. O máximo deve ser atingido via autolimitação."Monólogo" em moto perpétuo, seu anti protagonista - espécie de sobrevivente da hecatombe final - narra retrospectivamente sua "vida" antes, com e depois de Pim. Esta tripla temporalidade arquetípica, assim como a própria identidade do anti protagonista (sem nome), são postas em questão todo o tempo. Fragmentos de vida "de cima", "na luz" ("inventados relembrados"), também penetram neste porão "pós-tudo" problematizando ainda mais as fronteiras. A desconstrução da narração segue uma estratégia de mise en abyme: o tempo pontual do presente da narrativa torna-se mais concentrado na medida em que é sugerido que tudo não passa de uma "citação". O "eu-narrador" conta "como ouço". Ele é perseguido por uma voz "quaqua": antivoz, que ao descrever o som de seu silêncio animaliza-o. Seus pedaços de vida são citados diante do tribunal da literatura que não possui juiz ou Deus e não garante salvação.O leitor tem como material escritural uma sequência de blocos sem pontuação e separados por espaços brancos. A leitura se dá via ritmo da prosa (porosa). O texto tem algo de corpóreo, performático. A tentação de ler de modo randômico é grande e não deve ser contida, pois no texto, a rigor, não há tempo, assim como praticamente não há deslocamento espacial. A narrativa, que sempre se deu na linha horizontal e tendencialmente homogênea do tempo, encontra-se agora esmagada sob o peso de uma catástrofe que lançou os restos humanos em um pântano (a data 08/05 aparece aqui não por acaso: lembremos do ano 1945...). Eles caminham na lama com sacos amarrados ao pescoço e procuram encontros sadomasoquistas: única fonte de "bons momentos".O "Eu" só existe aqui no seu estado de negação e autoaniquilamento: é como se Beckett encenasse suas lembranças intrauterinas e as projetasse em um mundo pós-bomba at

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