Os ateus falam muito sobre a importância do ceticismo. Mas a verdade é que eles nem são céticos o bastante.Embora os ateus defendam a importância de uma postura crítica em relação à religião, eles geralmente deixam de adotar a mesma postura em relação a suas próprias crenças. Esse duplo padrão resulta em afirmações grandiosas sobre a certeza de sua incredulidade - que é logicamente inconsistente na melhor das hipóteses e intelectualmente desonesta na pior. Transformando o ceticismo dos ateus em sua própria visão de mundo naturalista, o filósofo Mitch Stokes examina criticamente duas coisas que tais céticos valorizam - "ciência e moralidade" - e revela entre suas crenças mais caras profundas inconsistências que ameaçam desfazer o próprio ateísmo."Adversários do cristianismo têm declarado com frequência que a ciência refutou o Deus da Bíblia. Entretanto, cientistas e filósofos da ciência demonstram mais modéstia, exprimindo sérias dúvidas quanto ao uso da ciência para provar qualquercoisa acerca da origem e da natureza fundamental do mundo. Neste livro, Stokes exprime profundo respeito pela ciência e ao mesmo tempo, a exemplo dos melhores cientistas, um ceticismo cauteloso quanto à ciência ser nosso caminho definitivo para a verdade. Também argumenta, não obstante recentes declarações em contrário, que a moralidade não faz sentido sem Deus. O livro trata de alguns assuntos altamente técnicos e em estilo erudito, porém, com habilidade e clareza. Aprendi muita coisa com estelivro." - John M. Frame, Cátedra de Filosofia e Teologia Sistemática do Reformed Theological Seminary, Orlando, Flórida.