O autor enfrenta o problema da força normativa do direito constitucional de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado para a construção de uma cultura de equilíbrio ambiental no Brasil. O ponto de partida é o paradigma constitucional do direito de propriedade e a força normativa da Constituição no embate do condicionamento recíproco entre o dever ser (Sollen) constitucional e o ser (Sen) do paradigma individualista do direito de propriedade.Sem ignorar ou minorar o dever do Poder Público, o autor tem como foco central odever da coletividade,centrado no exercício dademocracia participativa ambiental,na defesa e na preservação do meio ambiente ecologicamente equilibrado para as presentes e futuras gerações.E com a atenção voltada para alcançar avontade de Constituição (Wille zur Verfassung)naconsciência gerale apráxisconstitucional por todos os partícipes da vida nacional (Konrad Hesse), o autor trata dacultura ambiental,daeducação ambiental, dainformação ambientale de suas relações com o objeto de estudo.