"Agonia é, pois, luta", escreveu Unamuno, e isso é sua própria condição existencial. Há nesse homem de Bilbao uma agonia constante, que guia tudo mais, ou melhor que recapitula tudo mais. Em sua obra há o encontro do leitor com uma pessoa cuja preocupação que perpassa por todos os seus escritos é única. Preocupação essa que é vital e intelectual, oferecendo a possibilidade de reflexão sobre a própria condição humana, condição de vida intransferível e que clama por uma "pervivência".Da apresentação de Tobias Goulão