A presente obra tem o objetivo de analisar, detalhar e indicar precisamente em que consistiam as acusações que mutuamente se faziam cristãos, pagãos e judeus, nos primeiros séculos do cristianismo. Essas acusações vinham tanto do vulvo quanto dos filósofos. Quais as razões dessas acusações e criticas? Que efeitos e ressonância tiveram na vida e na formulação das doutrinas cristãs? Não apareciam os cristãos aos olhos dos pagãos professando a fé em mitos iguais ou semelhantes àqueles que condenavam nos pagãos? Acusados de ignorantes, rudes, iletrados e supersticiosos, como os cristãos se relacionavam com o saber da época, especialmente com a filosofia? Que percepções judeus e pagãos tiveram de Jesus, de sua obra e da nova seita que, aos poucos, criava corpo? O autor não tem a intenção de ressucitar a apologética religiosa. Só quer pôr à luz as zombarias e os escárnios que se faziam mutuamente cristãos, pagãos e judeus, para melhor conhecer a natureza do fenômeno religioso.