Com uma linguagem simples, ágil, Kika, menina de 10 anos, conta fatos de seu cotidiano: a família numerosa, as dificuldades financeiras, hábitos e costumes das pequenas cidades do interior, o relacionamento com os irmãos e as amigas, a importância do padrinho. À medida que esse registro do cotidiano se desenvolve, o leitor vai aos poucos tomando conhecimento da fragilidade física de Kika, sua dificuldade em se alimentar, sua franzinice. O livro trata com delicadeza o tema da morte: sem traumatizar o leitor, vai, no entanto, comovê-lo.