Neste livro, o autor toca pontos nevrálgicos da cultura ocidental. Retoma questões centrais para a formação e cristalização do nosso mode de pensar a dignidade humana e, de forma dialógica, vai mostrando o reverso das respostas que acostumamos a aceitar como inquestionáveis. Seu ponto de partida é a situação atual do discurso sobre a dignidade humana diante da prática desse mesmo discurso. Sua denúncia faz sentido: diante da experiência histórica, a dignidade humana pode ser simplesmente uma daquelas belas palavras que soam no vazio. Suas análises podem até não nos agradar, porque pintam um quadro de realismo chocante e contundente, mas elas são extremamente importantes para compreendermos em que consiste atualmente a nossa condição humana.