Este livro busca responder algumas indagações sobre a relação entre política e direito na obra de Hanna Arendt: O que é permanente nessa contínua fundação da política e do direito? Toda inovação é aceitável? Será que podemos ultrapassar a forma constitucional, tão elogiada por Arendt em Da revolução? Onde podemos nos ancorar para que essa busca pelo novo, pela ruptura milagrosa, não descambe na arbitrariedade decisionista? Se o "espírito revolucionário", o tesouro das revoluções francesa e norte-americana foi perdido, o que fazer para que esse esquecimento não seja irremediável? Que papel podemos conferir aos testamentos, às narrativas que elaboramos e legamos aos que ainda virão?