DO SOPRO AO AFETO: CORPOS KÕKÃMOU NA EXPERIÊNCIA XAMÂNICA

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DO SOPRO AO AFETO: CORPOS KÕKÃMOU NA EXPERIÊNCIA XAMÂNICA

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    • 1
      Autor
      LUIZ DAVI VIEIRA, GONÇALVES Indisponível
    • 2
      Editora
      HUCITEC Indisponível
    • 3
      Páginas
      166 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2022 Indisponível
    • 5
      Ano
      2022 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      21 x 14 x 2 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788584042616 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      07/07/2022 Indisponível
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O título do livro de Luiz Davi Vieira Gonçalves sinaliza um percurso: Do sopro ao afeto: corpos kõkãmou na experiênciaxamânica. Em cosmologias Yanomami, o sopro é a alma, o princípio vital que os humanos compartilham com todoser vivo e inanimado. Todos os seres têm alma. No fundo, humanos e não humanos somos todos humanos. Considerando que este, precisamente, é o significado da palavra yanomami - "humanos" -, somos todos yanomami.Se o sopro, ou alma, é comum a todos os seres, os corpos diferenciam. Como feixes de afetos e capacidades, os corpos são feitos, moldados, construídos. Em cada corpo, um ponto de vista - ou, como gosto de pensar, um lugar olhado (sentido e vivido) das coisas. Na experiência xamânica, corpos se transformam, e se multiplicam. Proliferam multiplicidades. Diversos, inúmeros, emergentes - os corpos se apresentam. E se reúnem. Corpos kõkãmou - "juntos".Em sua conhecida parábola sobre a conquista da América, Claude Lévi-Strauss narra um episódio: nas Antilhas, enquantoos espanhóis enviavam comissões de inquérito para saber se os ameríndios tinham alma ou não, estes submergiam prisioneiros brancos, em prolongados e cuidadosos experimentos, para verificar se os seus cadáveres apodreciam ou não. Na interpretação (ou epifania) de Eduardo Viveiros de Castro, esta anedota não apenas revela a força do etnocentrismo - o favorecimento da própria humanidade às custas da humanidade do outro -, mas, também, a diferença de perspectivas. Para os espanhóis, a dimensão marcada era a alma; para os ameríndios, o corpo. Os europeus nunca duvidaramde que os índios tivessem corpos - os animais também os têm. Os índios, por sua vez, nunca duvidaram que os brancostivessem almas - os animais, as plantas, e os espectros dos mortos também as têm.Em sua pesquisa, Luiz segue um percurso ameríndio. Do sopro ao afeto, da alma ao corpo. O pesquisador se atira em umaexperiência xamânica. O seu corpo é engendrado. E, com ele, um saber.- John C. DawseyAntropologia/USP

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