DOSTOIÉVSKI E A DIALÉTICA: FETICHISMO DA FORMA, UTOPIA COMO CONTEÚDO

SKU 60005
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9788577155910
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    • 1
      Autor
      VASSOLER, FLÁVIO RICARDO Indisponível
    • 2
      Editora
      EDITORA HEDRA Indisponível
    • 3
      Páginas
      406 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2018 Indisponível
    • 5
      Ano
      2018 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      13.3 x 21 x 2.3 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788577155910 Indisponível
    • 10
      Situação
      Esgotado Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      15/05/2018 Indisponível
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Em Dostoiévski e a dialética, Flávio Ricardo Vassoler põe em xeque a interpretação mais famosa da obra do romancista russo, eternizada pelo crítico soviético Mikhail Bakhtin em Problemas da poética de Dostoiévski, de que seu conjunto comporia uma "catedral polifônica", ou seja: um concerto de vozes em harmonia em uma construção erigida em bases sólidas. Fiódor Dostoiévski, por romances do porte de Irmãos Karamazov e Crime e castigo, é considerado um dos maiores escritores da história. Sua profunda investigação da psique humana, pensada filosoficamente através de seus personagens, o tornaram inspiração e leitura indispensável para inúmeras correntes de pensamento que surgiriam a partir da segunda metade do século XIX, dentre as quais se podem destacar o niilismo, o existencialismo e a própria disciplina da psicanálise. Significa dizer que Dostoiévski teve influência fundante na tradição filosófica que o sucedeu e que ainda rege, em boa parte, nossa concepção de mundo. Para Vassoler, a ideia de harmonia presente em Bakhtin vai de encontro ao caráter contraditório, dialético, da chamada catedral dostoievskiana. No cerne de seu argumento, o autor vai "aos porões", ao que subjaz a essa construção harmoniosa para nela "insuflar ar dialético" e assim enxergar sua contraditoriedade latente. As vozes em harmonia de Dostoiévski comporiam, em sua investigação do indivíduo, um diagnóstico do capitalismo insurgente, em que o sujeito é também súdito: esse coro estaria abafado, enforcado pelas cordas vocais do subsolo. Vassoler então ressignifica a catedral e pensa uma polifonia dialética, vozes que contraporiam cristianismo e socialismo, Allan Kardec e Hegel, Cristo e Marx, Bakhtin e Adorno, contradições postas cuja síntese, a própria catedral, seria fruto de oposições e não mais de harmonia. O que torna ainda mais interessante a tese de Vassoler é pensar as limitações de Bakhtin à luz da época em que escreveu sua obra-prima, em pleno regime stalinista: a rigidez da ditadura implicava o apagamento do que era basilar da própria estrutura teórica que originou a Revolução Bolchevique, a contradição. Dostoiévski teria, então, projetado as afinidades entre o socialismo real e o capitalismo para muito além do dogmatismo da Guerra Fria, e, ao demonstrá-lo, Vassoler compõe um trabalho dialético e multifacetado, qual seu objeto de análise.

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